Conheça os capixabas que estarão nas Paralimpíadas de Paris 2024
O Brasil está pronto para bater recordes e brilhar nas Paralimpíadas de Paris, a partir do próximo dia 28. Considerado uma potência mundial no esporte paralímpico, e presente no top 10 do quadro de medalhas desde os Jogos Paralímpicos de Pequim, na China, em 2008, o Brasil terá a sua maior delegação enviada ao exterior da história, com 279 representantes.
Na delegação estarão presentes oito atletas capixabas: Daniel Mendes Da Silva, Lorraine Gomes De Aguiar e Marcos Vinicius De Oliveira, do Atletismo; Bruno Stov Kiefer, do tiro esportivo; Mariana Gesteira e Patrícia Pereira, da natação; e Luiza Guisso Fiorese e Thiago Costa dos Santos Rocha, do vôlei sentado.
Natural de Nova Venécia, o velocista Daniel Mendes, da classe T11, para atletas com deficiência visual, é o maior medalhista da Seleção Brasileira na história dos mundiais de atletismo. Ao todo, foram oito medalhas em Mundiais na carreira de Daniel, sendo dois ouros, três pratas e três bronzes. O capixaba também conquistou o ouro na prova do revezamento 4×100 masculino e o bronze nos 200m, nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro (2016), além da prata nos 200m, em Londres 2012.
Natural de Vitória, Lorraine é especialista nos 100m, 200m e 400m rasos na categoria T12, para atletas com deficiência visual e que correm com guia. Ela conquistou a prata nos 100m e nos 400m, e bronze nos 200m no último mundial em Kobe, no Japão. Já no Parapan de Santiago, no Chile, disputado em 2023, Lorraine foi medalhista de bronze nos 200m e repetiu a medalha nos 100m.
Ela compete junto com Fernando Martins Ribeiro Junior, que é o seu atleta-guia.
Natural de Jaguaré, na região Norte do Estado, Marcos Vinicius é o atual recordista nos 400m. O velocista compete na classe T12, para atletas com baixa visão mas que não correm com guia. Prata nos 100m e 400m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em 2023, o capixaba vai em busca da sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos.
Nascido em Vitória, Bruno Kiefer é atleta do tiro esportivo. Devido à demora para nascer, o atleta ficou com paralisia cerebral que afeta os movimentos dos membros inferiores e superiores, especialmente o lado direito do corpo.
No ano passado, ele conquistou a medalha de bronze no Mundial de Lima, na prova R4 Carabina de Ar, de 10 metros, posição em pé SH2, além de já ter conquistado o bronze na carabina de ar 10m e 50m misto nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, disputado em 2019.
Ele terá a companhia do também capixaba Mario Pinheiro Junior, que foi convocado como apoio.
A carioca radicada no Espírito Santo, Mariana Gesteira, é um dos grandes nomes da natação paralímpica mundial. A nadadora disputa a classe S9, para atletas com limitações físico-motoras. Bronze na prova dos 100m livre na última edição dos Jogos, disputada em Tóquio, em 2021, Mariana é dona do recorde mundial dos 100m costas e a segunda melhor marca dos 100m livres. Ao todo, são oito medalhas conquistadas em mundiais, sendo 3 de ouro, 4 de bronze e 1 de prata.
Ela vai nadar cinco provas nas Paralimpíadas: 50m e 100m livre, 100m costas e os revezamentos 4×100 livre misto e 4×100 medley misto.
A mineira que representa o estado do Espírito Santo, Patrícia Pereira vai para a sua terceira Paralimpíada. Estreante no Rio-2016, foi medalhista de prata no revezamento 4x50m livre misto. Em Tóquio-2021, conquistou o bronze no revezamento 4x50m livre misto 20 pontos.
No ano passado, Patrícia foi medalhista de ouro nos 50m peito e nos revezamentos 4x50m livre 20 pontos e 4x50m medley 20 pontos; além de ganhar a prata nos 50m livre e 150m medley nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago-2023.
Natural de Venda Nova do Imigrante, Luiza Fiorese vai para a sua segunda Paralimpíada. Em Tóquio 2021, a atleta subiu ao pódio e conquistou a medalha de bronze. Já em 2022, foi campeã mundial com a seleção brasileira no Mundial da Bósnia.
Aos 15 anos, Luiza precisou substituir parte dos ossos da perna por uma endoprótese, devido a um câncer no fêmur esquerdo. A atleta praticava handebol, mas parou devido ao tratamento médico. A capixaba voltou ao mundo dos esportes em março de 2019, quando aceitou o convite de uma das jogadoras da Seleção Brasileira de vôlei sentado para conhecer a modalidade.
Natural de Vila Velha, Thiago Rocha é o melhor jogador do país no vôlei sentado. Em 2006, quando tinha 6 anos de idade, sofreu um acidente de ônibus, que resultou na amputação da sua perna esquerda. Ele é tetracampeão brasileiro e atualmente defende o Paulistano (SP), onde conquistou o prêmio de MVP (jogador mais valioso) na última temporada.
Fonte: ES Hoje
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