Assistência Social Vitória é apontada como referência na região Sudeste

Assistência Social Vitória é apontada como referência na região Sudeste
Visita técnica de representantes da Assistência social de Minas Gerais e São Paulo

O trabalho e a organização dos serviços da Assistência Social de Vitória têm atraído a atenção de gestores de municípios da região Sudeste. Uma demonstração disso é que nesta quarta-feira gestores dos municípios de Divinópolis/MG e de Caraguatatuba/SP fizeram uma visita técnica à secretaria (Semas) com direito a acompanhamento das ações realizadas pelos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no combate e enfrentamento ao abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes em alguns pontos da cidade.

Para a secretária de Assistência Social, Direitos Humanos, Políticas sobre Drogas, Habitação de Interesse Social e Segurança Alimentar, Nutricional e Sustentável de Divinópolis, Juliana Coelho, a visita foi uma oportunidade de conhecer o funcionamento da Assistência Social na capital, considerada uma referência.

“Vitória é referência nesse atendimento. Ficamos felizes em saber que aqui existe uma estrutura, um investimento do município, que a prefeitura está caminhando na reconstrução do Sistema Único da Assistência Social (Suas). Esse olhar para política pública, de garantia de direitos e de enfrentamento da desigualdade social é tão importante”, comentou Juliana.

Visita técnica de representantes da Assistência social de Minas Gerais e São Paulo

Ao ser questionada sobre o que mais lhe chamou atenção na Assistência Social de Vitória, a secretária de Divinópolis disse: “A organização da proteção social básica. A gente vê que está de acordo com a tipificação nacional dos serviços socioassistenciais. Outro ponto é a organização da gestão. A gente percebe que podemos levar para Divinópolis e refletir sobre esse reordenamento”.

Para Michele Lopes, que é diretora de Direitos Humanos e gerente de Proteção Social e Benefícios, responsável no município de Divinópolis pelos serviços da proteção social básica, média e alta complexidade, o que mais chamou atenção foi a organização no número de Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o organograma da secretaria, a composição das equipes de trabalho, proporcionando um trabalho direcionado.

Michele fez questão de destacar que ficou impressionada com a beleza da campanha de combate e enfrentamento ao abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes em diferentes territórios da cidade. “O que me apaixonei à primeira vista foi com os jardins de gérberas”, referindo-se a exposição com a flor símbolo da campanha.

A diretora Administrativa de Interface com a Política Social de Assistência, Luciana Araújo, revelou que teve a percepção que a gestão se empoderou de fazer o reordenamento dos serviços da Proteção Social Básica. “Ficamos encantados com a divisão e execução da Assistência Social de Vitória”, falou ela.

Para a gerente de Atenção às Famílias de Vitória, Cremilda Astorga, falar da organização dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) com o fortalecimento Serviço de Proteção e Atendimento Integral à família (Paif), o reordenamento do Acessuas e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), além de completar as ofertas com o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio a pessoas com deficiência e idosas (SAD)  é apresentar um trabalho de muitas mãos. “Não foi fácil, fizemos o Protocolo de atendimento dos Cras, contando com a colaboração de trabalhadores, gerência e gabinete. Foi preciso rever composição de equipe, para avaliar demandas, ampliar atividades essenciais e se perguntar o tempo todo: O que nos compete na proteção social? Tem sido um trabalho continuo”, enfatizou Cremilda.

A secretária de Assistência Social de Vitória, Cintya Schulz, afirma que reorganizar a Proteção Social Básica é rever, refletir, por meio de indicadores, todas as funções da Assistência Social. “Quando a gente se permite questionar se essa é a melhor oferta para nossas famílias, a gente traz o estudo, os dados, mas, acima de tudo, a qualificação das nossas equipes no processo de aproximação junto às famílias com vínculo e afeto para que as famílias possam exercer suas funções protetivas com respaldo de ofertas públicas bem definidas”, ressaltou.

 

Fonte: Prefeitura de Vitória