Baile da Convivência revive o melhor dos carnavais com muita alegria
Os usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos estão mostrando no Baile da Convivência que a alegria, o samba no pé e o ritmo não se perdem, muito menos a criatividade na hora ir à festa de Momo. Com fantasias, muito glitter e purpurina, o grupo está dando um show de animação e, principalmente, se esbaldando na arte de conviver.
Até o dia 17 de março, as marchinhas e os tambores vão soar nos Bailes da Convivência, espalhados para todo o lado da cidade.
Os Bailes da Convivência são momentos também de encontros intergeracionais. Como o realizado no CCTI Centro, localizado na Cidade Alta, reunindo mais de 50 pessoas, entre crianças e adolescentes do Cajun Quadro e idosos atendidos naquele espaço. Lara Sofia, de 7 anos, que participa do Cajun Quadro, era só alegria.
“Amo Carnaval. Amo as fantasias e a maquiagem cheia de brilho. Amo sambar também”, comentou ela. Se para Lara o Baile da Convivência confirmou sua paixão pela festa popular, para Laura Chaves da Silva, de 77 anos, o baile a fez voltar no tempo.
“Traz a lembrança dos bailes que ia com minha mãe no Clube Comercial (que havia na Ilha do Príncipe), no Clube Náutico, que fica em Santo Antônio, e nas matinês no Teatro Carlos Gomes. Mas o que mais gostava mesmo era do carnaval de rua na Jerônimo Monteiro”, revelou ela.
Dona Laura disse adorar as marchinhas, mas dança também pagode e forró.
Ana Maria Queiroz, 70, contou que estava muito feliz, já que não tem mais coragem de ir pular carnaval nas ruas. “As marchinhas trazem muitas lembranças boas. Lembro do tempo que a gente ficava a tarde toda curtindo o carnaval da Jerônimo Monteiro com algumas amigas, das minhas roupas brilhosas. Hoje, não tenho mais essa coragem”, comentou ela.
Para dona Ana Maria, hoje, o melhor do carnaval é estar com as amigas do grupo de convivência, sendo uma delas Tereza Cristina Costa. Por muitos anos proprietária de umas das mais tradicionais loja de aviamentos na Rua Sete de Setembro, Tereza contou que ama essa festa popular. “Sempre trabalhei com o carnaval, agora, é a primeira vez que vou brincar aqui no CCTI”, disse ela.
E quem foi viu de perto Chaves, havaianas, o “sistema solar” e até, a “mulher gorila”. Maria José da Silva Pires, de 69 anos, aproveitou os longos cabelos para se transformar na personagem circense, Konga, a Mulher Gorila, que ganha a vida assustando frequentadores de parques de diversão.
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