Descubra como fazer parte do programa de apadrinhamento de crianças e adolescentes

Descubra como fazer parte do programa de apadrinhamento de crianças e adolescentes

Em pouco mais de dois meses do lançamento, o Projeto de Apadrinhamento para as Crianças e Adolescentes em Acolhimento Institucional de Vitória já contabiliza 17 indivíduos/famílias com interesse em se tornar uma madrinha ou padrinho. Metade deles já participou de reuniões de apresentação e orientação sobre o projeto, o que representa mais um passo para se efetivarem como padrinho/madrinha de uma dessas crianças ou adolescentes.

De acordo com os registros da Gerência de Proteção Social de Alta Complexidade (GAC), atualmente, 15 meninos e meninas com idades entre 7 e 17 anos, que estão destituídos do poder familiar e tem remota possibilidade de colocação em família substituta, podem ser apadrinhados.

A gerente de Proteção Social de Alta Complexidade, Anacyrema Silva,  explicou que os inscritos já foram encaminhados, de acordo com o seu perfil de interesse,  para avaliação psicossocial nos serviços de acolhimento.

“Agora, esses indivíduos/famílias estão em fase de avaliação psicossocial e, em seguida, passarão por oficinas de formação/preparação para se tornarem madrinhas e padrinhos oficialmente”, falou Anacyrema.

Ao se tornarem madrinhas e padrinhos, esses receberão acompanhamento dos profissionais que atuam nos serviços de Proteção de Alta Complexidade da Secretaria de Assistência Social (Semas). “Nesse processo, será avaliada a relação estabelecida entre o padrinho/madrinha e a criança/adolescente para verificar se está sendo positivo para o desenvolvimento do acolhido”, destacou a gerente de Alta Complexidade.

Para a secretária de Assistência Social, Cintya Schulz, é importante que a sociedade saiba que existem diferentes formas de apoiar essas crianças e adolescentes que se encontram nos espaços de acolhimento institucional. “Apadrinhar é dar novas oportunidades e mais possibilidades a essas crianças e adolescentes para que tenham melhores condições para crescerem e se desenvolverem”.

Apadrinhamento

O apadrinhamento tem como objetivo ofertar melhores condições ao desenvolvimento psicossocial para crianças e adolescentes a partir de referências de relações familiares saudáveis, ampliando, assim, suas oportunidades de convivência social e comunitária. Além disso, pretende envolver a sociedade civil e ampliar a discussão e as práticas solidárias de proteção às crianças e adolescentes.

Os critérios e procedimentos necessários para a habilitação do apadrinhamento afetivo e prestador são: ter idade mínima de 18 anos e residir no município de Vitória; não ter cadastro como candidato à adoção; participar de avaliação psicossocial realizada pela equipe de execução do projeto de apadrinhamento; apresentar toda a documentação exigida e participar das oficinas e reuniões com a equipe técnica do programa.

Para ser candidato ao apadrinhamento de uma criança ou adolescente, é preciso preencher o formulário disponível aqui. Com essa ação, a Semas pretende ampliar os meios para garantir o direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes acolhidos nas instituições do município, ampliando suas referências pessoais e proporcionando a eles experiências de se relacionarem dentro de outros ambientes no contexto familiar e comunitário.

Serão oportunizadas 03 modalidades de apadrinhamento:

O apadrinhamento afetivo, que pretende estimular a construção e a manutenção de vínculos afetivos individualizados e duradouros entre a criança e/ou adolescente acolhido e o padrinho/madrinha voluntária, visando ampliar a rede de apoio afetivo, social e comunitário. Assim, padrinhos e madrinhas afetivos são importantes para proporcionar experiências de vida positivas e construir novas perspectivas de futuro.

Os padrinhos ou madrinhas prestadores de serviço, serão aquelas pessoas que poderão ofertar seus serviços para auxiliar no desenvolvimento e bem-estar dessas crianças e adolescentes.

Já o padrinho ou madrinha provedor, serão pessoas que têm desejo de ajudar, e que possam ofertar suporte material ou financeiro à criança ou ao adolescente para alguma demanda específica.

Fonte: Prefeitura de Vitória.