Estudantes são sensibilizados sobre a Educação Inclusiva por meio de programação especial

Estudantes são sensibilizados sobre a Educação Inclusiva por meio de programação especial

Promover a inclusão, o respeito às diferenças e ainda contribuir para um ambiente escolar mais prazeroso e agradável para todos. Esses foram os objetivos de uma semana repleta de atividades realizada pela Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Custódia Dias Campos, que fica no bairro De Lourdes, com o objetivo de sensibilizar os estudantes sobre a Educação Inclusiva.

A programação da “Semana de sensibilização e para defesa da educação inclusiva de estudantes com necessidades educacionais especiais” foi realizada de modo articulado e efetivo, de forma que a sensibilização sobre o tema contribua para o respeito mútuo e empatia entre as turmas da Emef, que tem 250 estudantes matriculados do 1º ao 5º ano.

“Esta foi uma ação importante e cheia de significados. Além de proporcionar experiências lúdicas, as atividades propiciam ao estudante se colocar no lugar do outro, experenciando suas potencialidades, limitações e dificuldades em relação às barreiras encontradas. Assim, trata sobre botar em prática a empatia, o respeito e o amor ao próximo”, explicou a diretora da unidade de ensino, Sidneia Miranda.

Em dois dias que foram dedicados à leitura e interpretação de textos, as turmas foram envolvidas nas histórias dos livros “A descoberta de Leila”, da autora Márcia Honora, e “Pedrão, o campeão”, dos autores Denise Milare e Sylvia Maria Calipo. Ambos os exemplares tratam de forma lúdica sobre questões de acessibilidade e respeito às diferenças.

Após as primeiras atividades de sensibilização sobre o tema, a escola realizou oficinas inclusivas, com o tema “Conhecer, vivenciar e respeitar”. A proposta foi que os estudantes compreendessem como é o dia a dia dos colegas com deficiência, para garantir a empatia e exercer a prática de se colocar no lugar do outro.

Oficinas Inclusivas 

Na oficina de Libras, os estudantes aprenderam alguns sinais, como os de cumprimento, e também conheceram o alfabeto. Já na oficina de deficiência visual, com o tema “Como a pessoa cega enxerga o mundo?”, as turmas tiveram os olhos vendados e foram guiados pela escola para perceber como a pessoa cega se locomove. Além disso, tentaram descobrir objetos e frutas usando os outros sentidos como tato, paladar e olfato.

Por sua vez, a oficina de “Deficiência física” desafiou os estudantes a desenhar sem usar as mãos. Usando o apoio da boca e dos pés, os educandos pintaram imagens com pincéis e tinta guache. Em seguida, foi realizada uma roda de conversa em que os professores abordaram sobre a dificuldade de locomoção das pessoas com deficiência e a falta de acessibilidade nas ruas e prédios.

Para finalizar a programação, foi realizada uma contação de histórias em Libras, realizada pelo professor Alberto de Oliveira Leite, que foi convidado especialmente para a atividade, e, por fim, uma experiência de prática de esporte adaptado, em que os estudantes vivenciaram o Vôlei sentado.

Valorizando a inclusão

“Achei bem legal as oficinas, aprendemos a importância de se colocar no lugar do outro. A que eu mais gostei foi a oficina de Libras, acho muito importante que todos saibam para que possam se comunicar com os colegas surdos. O vôlei sentado também foi uma experiência, pois aprendemos que todos são capazes de praticar esportes”, disse a estudante Valentina Vialeto Fernandes, do 4° ano.

 

“Foi muito legal aprender sobre Libras, e vimos que andar de cadeira de roda é um grande desafio pois muitas vezes o piso é irregular então precisamos nos atentar a isso. Aprendi que todos devem ser incluídos em todas as brincadeiras e atividades realizadas na escola”, reforçou o estudante Jorge Lucas Vitorino Silva, da mesma turma.

Fonte: Prefeitura de Vitória.