Planejamento alimentar: marmita é opção saudável e inteligente para quem quer praticidade

A marmita é uma opção ótima, sustentável, econômica e prática. Muitas pessoas aderem a essa tendência, e passam o fim de semana na cozinha, para preparar e separar o cardápio da semana inteira.

É o caso da fisioterapeuta Talís Siqueira e seu esposo, Vinícius Almeida. A rotina dos recém-casados é bem corrida. E para conciliar a rotina e não perder o pique, os dois fazem as marmitas. “Pode ser um domingo, sábado ou sexta-feira. A gente escolhe duas proteínas, aí vê se vai fazer, por exemplo, um arroz e um feijão, purê ou macarrão. Geralmente fazemos cinco marmitas para cada um”, diz a fisioterapeuta.

Como trabalha a noite, a fisioterapeuta precisa de almoço e janta, então para ela são duas marmitas por dia, ficando em torno de dez a treze marmitas. Na preparação o casal separa peito de frango e carne moída e faz as duas carnes de formas variadas para serem usadas em pratos diferentes. “Geralmente nós fazemos escondidinho e fazemos frango em cubos e grelhado. A salada não pode faltar, então nós higienizamos as folhagens, esperamos secar e fazemos molhos separados para colocar na hora de comer. Os legumes são assados e separados para montar as marmitas de acordo com nosso plano alimentar”, destaca Talís.

Depois de tudo montado, as marmitas são congeladas e tiradas na noite anterior para descongelar. “Na hora do almoço é só colocar no micro-ondas e rapidinho está pronto e a gente come feliz da vida sem sair do eixo”.

Praticidade na confecção das marmitas

Pensar em cardápio da semana inteira é um dilema? E se você só precisasse comprar os alimentos e as marmitas que uma pessoa especializada vai até a sua casa e cozinha tudo para você? Se anima? Quer ser o orgulho da nutri? Deixe a sua dieta nas mãos de Jocarla Schimidel e a sua nutri só terá elogios a você.

A cozinha sempre foi um lugar preferido de Jocarla, desde criança. Ela começou a cozinhar para a família aos 9 anos, com ajuda dos avós. E sempre foi apaixonada por cozinhar. Mas o que a levou a ampliar seu amor pela culinária foi a rotina de trabalho. “Eu trabalhava fora há 12 anos e quando a pandemia chegou eu fiquei em casa e engordei 22kg”.

Com sobrepeso, a decisão mais acertada foi procurar ajuda profissional. “Eu precisava de ajuda, estava com as taxas alteradas, me sentindo mal, não cabia nas minhas roupas e sem autoestima nenhuma”, lembra Jocarla.

Nesse momento a prima Rayssa Zucon a ajudou muito. “Minha prima me falou sobre plano alimentar que ela fazia com acompanhamento do nutricionista e me chamou para fazer as marmitas dela”.

“Comecei a postar as marmitas nas minhas redes sociais e a nutricionista que estava me acompanhando, me pediu para fazer marmitas para ela”.

Esse foi o início de tudo. A pandemia gerou um problema que acabou expondo uma vocação natural que é cozinhar. “Graças a Deus, hoje eu atendo 35 famílias. Não tenho mais vaga na agenda de agosto. Para mim é uma felicidade enorme ver o resultado de tudo. A minha vida é saudável, conseguir emagrecer 26 kg e através da cozinha eu tenho a minha fonte de renda”. Além das marmitas, a cozinheira faz pães, bolos, tortas, salgados, doces, caldos e lanches artesanais.

A rotina de Jocarla é na casa dos seus clientes. Ela chega cedo e passa o dia na cozinha preparando as marmitas, conforme o plano alimentar. “Eu pego o planejamento deles, com o que podem comer, e preparo. Dessa forma, eles têm comida de qualidade, sem conservantes, com temperos frescos, saudável e prática. E a cozinha ainda fica limpa”.

A cozinheira vários tipos de clientes, os que fazem plano nutricional e aqueles que gostam de comer comida caseira, gostosa, com temperos naturais e não sair da dieta. As mamães também a procuram. “Muitas mamães me procuram para eu fazer as marmitas, já que na correria do dia a dia, não conseguem fazer um jantar variado para os filhos, mas querem que eles se alimentem bem, evitando alimentos industrializados”.

Alimento funcional

Saber que as pessoas podem comer de forma nutritiva e ter prazer em alimentar. É assim que Bárbara Calenzani se sente sobre os alimentos que produz. Por uma questão de saúde e estética, ela aprendeu a fazer boas escolhas na hora de montar seu prato e depois, foi testando receitas e oferecendo aos amigos, que aprovaram e incentivaram a amiga.

Há dez anos, Bárbara estava disposta a mudar o estilo de vida. Ela queria emagrecer para engravidar e começou a se alimentar melhor, treinar e fazer terapia. Aos poucos, esses hábitos passaram a ser rotina e ela se acostumou. Ainda assim, durante a pandemia, ela estava treinando em casa como muitos, e mesmo com a mudança da alimentação, notou uma distensão abdominal.

Mesmo fazendo dieta e drenagem, a barriga não desinchava. Então ela resolveu retirar alguns alimentos da dieta e percebeu que sem o glúten, ela ficava bem melhor. “Fiz um exame para saber se sou celíaca, mas a médica me orientou a ficar 15 dias sem comer glúten e deu certo”.

“Quando comecei a me alimentar melhor, percebia mudança, mas alguma coisa estava me fazendo mal e descobri que era o glúten e a lactose. Como eu sempre gostei de comer bem, comecei a buscar receitas e fiz meu primeiro pão caseiro, vegano e sem glúten”.

Nascia ali a Eleven Funcional, uma culinária leve, sem trigo, sem lactose, açúcar e vegano. Você pode pensar, e essa comida ainda tem gosto? Sim, tem. E são além de gostosos, muito bonitos. Tem de tudo, de brigadeiro, a quiche, e um pavê de leite em pó e brigadeiro de creme de avelãs.

No cardápio tem pão caseiro, granola sem açúcar, biscoitos, quiches, salgados, bolos, bolos de aniversário, docinhos, bombons, bolo no pote e chocolates. “São alimentos que faço com muito amor e que a minha família também come! ”.

Fonte: ES Hoje