Silvio Ferreira e Rosa Júlia serão os representantes do Centro de Vitória no Conselho de Habitação

Silvio Ferreira e Rosa Júlia serão os representantes do Centro de Vitória no Conselho de Habitação

O resultado da eleição dos representantes das nove comunidades da Região do Centro de Vitória no Conselho Municipal de Habitação e Interesse Social – CMHIS foi definido ontem. Foram eleitos na noite de ontem, em eleição realizada no Centro de Referência da Terceira Idade.

Apesar da forte chuva, 36 moradores da região foram votar. Outro fator que diminuiu a presença de moradores na votação foi o curto tempo de apenas uma hora de votação, definido pelo modelo eleitoral. As urnas, ao serem abertas, contabilizaram 25 votos para Silvio Ferreira e 11 votos para Rosa Júlia. O resultado elegeu Silvio Ferreira membro titular e Rosa Júlia como suplente.

Conheça um pouco mais dos pensamentos dos eleitos para representar as comunidades do Centro de Vitória no CMHIS.

Silvio Ferreira: Eleito Conselheiro titular no CMHIS.

O senhor foi eleito com quantos votos para representar a região no Conselho Municipal de Habitação?

Fui eleito com 25 votos. Participaram apenas 35 munícipes, e a amiga Rosa Júlia obteve 11 votos, ficando eleita como suplente.

Quais propostas vai buscar defender como representante do Centro de Vitória no âmbito habitacional?

O CMHIS (Conselho Municipal de Habitação e Interesse Social) é um trabalho voluntário onde, em conjunto com os demais Conselheiros/as titulares e suplentes, em um total de 27, sendo 9 do poder público, 9 de movimentos populares e 9 de autarquias federais e estaduais, seremos representantes do município, debatendo e deliberando de acordo com a lei do conselho políticas públicas no âmbito habitacional para todos os munícipes.

 O Centro de Vitória necessita de uma ampla política habitacional?

Sim, e será nosso foco principal as demandas não só do Centro Histórico, como também dos morros que cercam todo o centro da cidade. Revitalizar o Centro com moradias para pessoas que vivem nas partes altas também poderá proporcionar ao gestor uma revitalização ambiental e reflorestamento nas áreas altas, com serviços de trilhas e mirantes que atrairão turistas para visitarem o grande Centro, valorizando o turismo em suas diversas áreas e trazendo mais arrecadação para a gestão municipal.

De acordo, pois são inúmeros os edifícios pertencentes ao poder público, assim como privados, equipamentos de grande porte, assim como também pequenos, que podem vir a serem desapropriados, virando assim espaços habitacionais, sendo vendidos a preços acessíveis para pessoas de baixa renda salarial, pessoas que pagam aluguel que poderão então terem a sua residência própria.

Concordo, pois são inúmeros os edifícios pertencentes ao poder público, assim como privados, equipamentos de grande porte, assim como também pequenos, que podem vir a ser desapropriados, virando assim espaços habitacionais, sendo vendidos a preços acessíveis para pessoas de baixa renda salarial, pessoas que pagam aluguel, que poderão então ter sua residência própria.

O governo municipal, federal e estadual necessitam realizar parcerias com o município para ocupação e projetos que abriguem famílias em prédios vergonhosamente abandonados, como o prédio do antigo IAPl ao lado do Teatro Carlos Gomes?

Sabemos que até o ano de 2016/2017, os projetos relacionados à Moradia eram muito fortes, porém ocorreu uma baixa nos últimos 5 anos que levou a esta grande perda para muitos munícipes que aguardavam ansiosos por sua casinha ou apartamento, trazendo uma angústia a todos/as, inclusive com o advento da pandemia da Covid-19, muitos passaram à situação de moradores de rua, como vimos no grande Centro e em diversos bairros, pessoas que perderam seus empregos, fecharam seus comércios e hoje, infelizmente, estão à mercê da sorte.

Precisamos acolher a todos, e temos como exemplo maior a história do prédio do IAPI, que se arrasta há anos e quando em 2020 estava tudo pronto para iniciar a reforma, foi posto à venda pelo gestor.

Acredito que precisa de mais divulgação, até porque o CMHIS está com suas atividades paradas desde 2020, e com isso todos os projetos também cessaram por não haver verbas a serem inseridas. A gestão municipal atual, nestes últimos meses, tem realizado com verbas vindas do Governo Federal o retorno do aluguel social, porém, com isso, ocorreu uma explosão de aumento dos aluguéis pela cidade, penalizando mais uma vez aqueles que mais precisam de um imóvel digno e de qualidade.